Deputada debate prestação de serviço da CEMIG em reunião na ANEEL

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Seja na cidade ou no campo, é unânime as queixas sobre o serviço prestado pela Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG). E para cobrar soluções e saber a real situação, a deputada federal Ana Paula Leão (PP-MG) participou de uma reunião na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) na tarde desta quarta-feira (13).

“Meu intuito com essa reunião foi verificar como a agência avalia a prestação de serviço da Cemig. E como já esperávamos, o índice despencou, a ANEEL esteve na região e os índices vêm caindo cada vez mais. Minas já teve a melhor companhia energética do Brasil, mas essa não é mais uma realidade”, ressaltou a deputada.

No dia 23 de novembro, a parlamentar conduziu uma audiência pública com a CEMIG durante reunião da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR). Ernando Antunes Braga, superintendente de Serviços Comerciais, Emergenciais e Manutenção da Distribuição, e o engenheiro líder regional da Cemig Distribuição, Alexon do Prado Conde, estiveram presentes e responderam os questionamentos. Na ocasião, foram convidados o diretor da CEMIG Geração e Transmissão, Thadeu Carneiro da Silva, e o diretor da CEMIG Distribuição, Marney Tadeu Antunes, mas eles não compareceram.

Essa não é a primeira vez que a deputada busca a ANEEL para debater sobre o assunto. Anteriormente, ela foi na agência para falar sobre a situação crítica na zona rural da região Sul do Estado, como nas cidades de Aiuruoca, Baependi, Caxambu, Cruzília, Minduri, São Vicente de Minas, mas agora a baixa qualidade do serviço prestado tem afetado também a vida e a produção das pessoas do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Norte do Estado.

“Eu questionei o representante da Cemig se ele considerava que a companhia prestava um bom serviço e ele me respondeu que o serviço estava dentro da regulação. Mas isso não é possível devido às inúmeras interrupções do fornecimento de energia, atendimento intempestivo ou irreal. Continuaremos atentos e, a partir do ano que vem, a ANEEL vai tomar medidas mais severas e espero que, em breve, nós tenhamos o problema solucionado”, finaliza Ana Paula.

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